Perspectiva

Brincando com a perspectiva.

Elementos: Dois livros

Vanguardas Históricas - Possíveis diálogos entre fotografia e pintura

Se as fotografias fossem representar assim como a pintura, cada movimento que surge na Arte Moderna, como elas seriam?

IMPRESSIONISMO

No impressionismo a preocupação estava em retratar o momento efêmero dado pela reflexão da luz nos elementos, o comportamento das cores e suas tonalidades a partir da mudança da luz do sol. Geralmente feitas ao ar livre as figuras não tinham contornos nítidos, pois o desenho deixava de ser o principal meio estrutural do quadro, passando a ser a macha/cor.

EXPRESSIONISMO

Nesse movimento se valorizava por demais as emoções, a espiritualidade, atentando-se sempre para a representação psicológica, a angústia, a dor e as sensações das pessoas. Os expressionistas utilizavam as cores para representar realmente os aspectos emocionais no ambiente.

CUBISMO

Os principais fundadores do cubismo, foram Pablo Picasso e George Braque. Com a pintura Les demoiselles d'Avignon, Picasso lança uma proposta inovadora na pintura, onde começa a representar as formas da natureza por meio das figuras geométricas e por fragmentos. Em alguns momentos um objeto era representado com todas as suas partes no mesmo plano (cubismo analítico), enquanto em outras obras a colagem com diversos elementos, vai surgir para dar sugestões de formas reais, de forma bem simples essas colagens vão sendo tratadas com a bidimensionalidade, trazendo o fundo e os elementos para superfíci na composição (cubismo sintético).

ABSTRACIONISMO

A não representação dos elementos próprios da realidade vão definir esse movimento.As formas irreconhecíveis vão recusar a representação ilusionística da natureza. Um dos artistas que se destacam é Wassily Kandinsky.

Separamos três fotos abstratas. Vejam abaixo.

FAUVISMO

Nesse movimento as pinturas tinham pinceladas violentas, espontâneas e definitivas, com um colorido brutal. Os artistas utilizavam as cores puras, como saem das bisnagas. Onome Fauvismo vem do francês "Les Fauves", que quer dizer "As Feras", caracterizando assim os pintores não seguidores do cânone impressionista, vigente à época.

DADAÍSMO

No dadaísmo a finalidade era criar um circuito literário e artístico destituído de programa, mas dedicado a ironizar e desmistificar todos os valores constituídos da cultura passa, presente e futura. A denominação “Dada” “não significa nada”. Surgiu de forma casual abrindo-se um dicionário ao acaso.Os artista se apresentam com oposição a qualquer tipo de equilíbrio, com negação total da cultura, defendendo o absurdo, incoerência, a desordem, o caos e davam ênfase a utilização de materiais encontrados ao acaso ou jogados pelas ruas.

SURREALISMO

As características deste estilo: uma combinação do representativo, do abstrato, do irreal e do inconsciente. Segundo os surrealistas, a arte deve se libertar das exigências da lógica e da razão e ir além da consciência cotidiana, buscando expressar o mundo do inconsciente e dos sonhos.

Composição Fotográfica - Foco, moldura e geometria

No exercício de hoje, ainda trabalhando com composição fotográfica, vamos apresentar fotos que se associam ao conceito de foco, moldura e geometria.

 Foco

 Estabelecer um centro na imagem, se concentrando em um elemento. Essa é a ideia principal na produção das fotos a seguir. Na primeira tem-se como ponto de concentração o elemento mais próximo da câmera, enquanto no segundo dá-se a nitidez aos elementos do fundo.

Moldura

Para definir a ideia de moldura na fotografia, onde se utiliza uma proteção a borda do que se quer evidenciar na imagem, utilizamos os exemplos a seguir. Nos casos abaixo, a primeira foto apresenta molduras feitas com as estruturas de madeira do banco da praça, enquanto na segunda imagem as caixas deixadas na biblioteca molduram o elemento principal da composição, que é Lucas com um livro na mão.

Geometria

Para exemplificar e destacar a geometria na fotografia, utilizamos a arquitetura da Câmara Municipal de Vereadores em Cachoeira. Tentou-se desse modo, encontrar um equilíbrio no registro das formas da câmara, juntamente com os prédios ao lado esquerdo. Vejam a foto a seguir.

Atividade - Composição Fotográfica

Faz tempo que não damos as caras aqui no blog, porém as atividades continuam, e nesta semana trouxemos algumas novidades pra vocês!

Algumas técnicas de enquadramento podem ser utilizadas para obter melhores resultados e para fazer algumas brincadeiras no sentido da criatividade.

A regra dos terços na fotografia é um exemplo. Se dividirmos a fotografia em 9 quadros, traçando 2 linhas horizontais e duas linhas verticais imaginárias, e posicionando nos pontos de cruzamento, pode-se dar ênfase naquilo que se quer destacar, ou até mesmo tornar uma foto mais equilibrada e agradável. Algumas câmeras dispõe esta função no momento de fotografar, porém o fotógrafo entendo essa técnica pode sim imaginar os pontos de cruzamento e utilizar isso para garantir uma boa foto. Reparem esta foto a seguir que foi tirada na cidade de São Félix-BA.

Na foto a seguir, utilizamos o Plongé, que é um tipo de enquadramento onde a câmera posiciona-se de cima para baixo, como se a câmera sobrevoasse a cena, dando um “mergulho”, que é a tradução para o termo em francês “plonge”. Vejam só como ficou esta foto tirada em Cachoeira-Ba.

Há também o contra-plongé, onde a câmera ao contrário do exemplo anterior, vai se posicionar de baixo para cima.

Nesta imagem a seguir, a pessoa destacada está centralizada na foto (em Close up).

Neste outro enquadramento a pessoa está saindo, pois está se direcionando às extremidades da foto, do lado esquerdo, o que dá a sensação de que Carlos  - o rapaz fotografado - dará continuidade aos passos e sairá da cena.

Diferente da foto anterior, nesta, Carlos está entrando na imagem. do lado direito.

Essa foi nossa atividade de hoje, logo logo traremos mais novidades!

Atividade - Velocidade e Abertura

Fazendo algumas atividades rápidas, podemos perceber a influência da velocidade do obturador e a abertura do diafragma na foto. Notem as legendas referente a abertura do diafragma (f.), a velocidade do obturador e o ISO, e percebam como nas duas primeiras imagens o movimento se congela, enquanto nas duas seguintes borra-se o movimento (um pulo da escada).

f. 2.1 - 1/1200s - ISO 800 

f. 7.1 - 1/3 - ISO 800

Atividade - Denotação e Conotação

Na fotografia podemos definir a denotação como uma realidade palpável, um significado, uma leitura referencial, apresentando os signos, os elementos em seu sentido real e original. Também presente na fotografia a conotação possibilita enveredar por sentidos simbólicos, figurados, numa tentativa de encontrar outras significações subjetivas da cena, impressões de valores afetivos, sociais, políticos, sejam eles negativos ou positivos.

Tentaremos trazer um entendimentos sobre os elementos estruturais (denotação) e os elementos conceituais (conotação) nas imagens a seguir.

Elementos Estruturais: Vários papéis sobre a mesa; caderno de anotações; livro; uma caneca com café; um notebook; uma pessoa debruçada sobre a mesa.

Elementos conceituais: Uma representação do cansaço, de um indivíduo acarretado de atividades para fazer, que se debruça sobre essas atividades, dando a ideia de que não suporta mais prosseguir, apesar de já ter recorrido ao café.

Elementos Estruturais: Interruptor; Porta entreaberta; uma pessoa na parte externa.

Elementos conceituais: Essa imagem pode nos conotar um sentimento de curiosidade, uma descoberta de algo que antes parecia estar reservado. Um indivíduo que pode estar revelando o segredo de uma sala antes escura e que passa a ser iluminada pelo abrir da porta.

Elementos Estruturais: Prateleira; uma pessoa debruçada sobre a prateleira.

Elementos conceituais: Visualizando a expressão do rapaz na foto, percebe-se um certo incomodo e agonia, o desconforto por estar em um local que não permite um espaço agradável. Pode se fazer relações com o sentimentos de um indivíduo aprisionado por padrões impostos pela sociedade.

Elementos Estruturais: Sombra de uma pessoa com um papel na mão, projetada na parede.

Elementos conceituais: A imagem nos leva ao sentimento de tristeza ao ler algo que estaria escrito no papel.  A posição da mão projetada pela sombra dar a entender que a pessoa está chorando ao ler o que poderia ser  uma carta de alguém que estaria distante e de que sente saudades.

Atividade - Enquadramento

Grande Plano Geral

Plano Geral

Plano Conjunto

Plano Americano

Plano Médio

Primeiro Plano

Primeiríssimo Plano - Close up

Plano Detalhe

Atividade - Iluminação

MATERIAIS UTILIZADOS

1 cadeira para suporte

2 Cartolinas brancas

1 cartolina preta

1 fita adesiva

1 casal de bonecos feitos com biscuit

1 vela

1 lanterna

1 luminária

1 câmera fotográfica

TRABALHO DE COMPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA COM ILUMINAÇÃO

            Montar um mini estúdio é fácil quando se permite um pouco mais de criatividade para utilizar objetos existentes em casa, que podem ser transformados em materiais  para a experiência com iluminação fotográfica. O mais interessante de tudo isso é que no decorrer da prática da atividade nós podemos perceber o fotógrafo como o criador principal de todas as aparências postas nas imagens e compreendemos como a iluminação é um fator importante na composição da fotografia.

           

ANALISANDO AS FOTOGRAFIAS

Experiência 1

Primeira experiência: Nessa fotografia utilizamos uma luz frontal principal. É possível notar que a iluminação deixou a imagem bem nítida e provocou sombreamentos ao fundo do objeto em foco. Nas duas composições o objeto se apresenta bem mais claro, entretanto  o contorno não se mostra tão detalhado, é provável que isso tenha ocorrido por falta de uma luz de fundo.

Experiência 2

Segunda experiência: Utilizamos uma luz principal em cima do objeto, o que provocou sombras duras no corpo do objeto. Há uma demarcação na parte iluminada, porém as sombras deixam a imagem menos nítida e os detalhes são substituídos por tons escuros. Percebe-se que essas características se apresentam nas composições de fundo branco e fundo preto, porém há sempre uma diferenciação gerada pela cor do plano de fundo, por exemplo, na de fundo preto essa iluminação deixou uma intensidade no contorno do objeto.

Experiência 3

Terceira experiência: Com a ajuda de uma vela houve a possibilidade de usar uma luz de preenchimento, com a finalidade de diminuir o efeito produzido pela luz que utilizamos na parte frontal do objeto. Parece não fazer muita diferença, porém a luz de preenchimento promove uma certa descentralização da luz provocada pela iluminação principal. Para demonstrar essa experiência também utilizamos o fundo preto e o fundo branco.

Experiência 4

Quarta experiência: Ainda com a luz frontal e de preenchimento colocamos uma luz de fundo. No fundo branco houve uma mudança, e uma maior demarcação, porém no fundo preto não vimos muito resultado, pois a iluminação da lanterna era um pouco baixa e não alcançava todo o objeto.

MAKING OFF